quinta-feira, 22 de julho de 2010

AMOR TER E NÃO TER.

"O amor. Todos sabem o que é, ninguém sabe definir. Todos sentem, todos querem, todos precisam, nem todos têm. Também não se tem o tempo inteiro. Mas quando se tem é bom, é o que nos justifica, nos coloca em pé, nos leva para frente, nos faz felizes. Outra coisa que todos querem ser, nem todos são, mas quando se é, a vida está justificada. Cada um ama do seu jeito e esse é o melhor jeito. Amor. Palavra curta, pequena, sintética. Podemos compara-loao Aleph, de Jorge Luis Borges. Quem leu, sabe que o Aleph é um ponto no espaço, mínimo e luminoso, que contém todas as situações do mundo; dele se pode ver tudo, dominar tudo. O amor é como Aleph. Contém tudo e nos confere poder absoluto, confiança ilimitada, crença na eternidade, luz infinita.
O amor justifica, determina. Por ele lutamos e morremos. Mas, principalmente vivemos. O amor se exprime de várias formas. A normal (e o que é normal ?), a doentia, a pervertida, a excessiva, e nos faz dominadores ou submissos, cegos ou audaciosos, corajosos ou aventureiros. Por amor flutuamos nas galaxias ou mergulhamos nos abismos, somos sublimes ou ridículos. Alguém disse que não existe nada mais ridículo que uma carta de amor! Claro, a dos outros para os outros. As nossas são Obras primas. Amar nos torna sábios ou tolos. O amor é atração, desejo, sensualidade, platonismo..." Retirei da Revista VOGUE Brasil ano 2004, não sei quem é o autor e nem a continuação pois a página seguinte da revista estava arrancada =( . Mas adorei este trecho, de grande sensibilidade e verdade.
                                                                     

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